Descrição do Grande Zimbábue do reino do Monomotapa
por viajantes portugueses:
Damião
Góes (séc. XV):
“No centro desse país encontra-se
uma fortaleza construída de grandes e pesadas pedras tanto no exterior quanto
no exterior (...) uma construção muito curiosa e bem edificada, pois, segundo o
que se conta, não se vê nenhuma argamassa a unir as pedras. Em outras regiões
da sobredita planície, há outra fortaleza construída no mesmo modo, em cada uma
das quais o rei tem capitães. O rei (...) vive em meio ao luxo, sendo servido
com grande devoção e deferência”.
João de
Barros (séc. XVI)
“Os indígenas desse país chamam a todos esses edifícios de simbaoé, o
que, em sua língua, significa ‘corte’, pois pode ser assim chamado qualquer
lugar onde o Benemetapa possa se encontrar; dizem eles que, sendo propriedades
reais, todas as demais moradas do rei trazem esse nome”.
NIANE, D. T. (coord.) História Geral da África: IV. A África
do século XII ao século XVI. São Paulo: Ática; Paris: Unesco, 1988. p. 10-11.
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